Ele soube ser discreto quando de nada adiantaria assumir publica e massivamente certos fenômenos interiores dentro dele.
Mas no instante magno, onde solidarizar-se seria ao mesmo tempo doação e recebimento, soube ser corajoso, destemido, enfrentador.
Assim o Zé, político renomado, senador, prestigiadíssimo, teve a inenarrável honra de dejalojar o corpo de Jesus de Nazaré da Cruz, teve a experiência profundamente espiritual de lidar com o Cristo de Deus em seu momento incógnito perante a humanidade.
Diz a Bíblia:
“José de Arimatéia comprou um lençol de linho, desceu o corpo da cruz, e o enrolou no lençol. Em seguida, colocou Jesus num túmulo, que tinha sido cavado na rocha, e rolou uma pedra para fechar a entrada do túmulo. Maria Madalena e Maria, mãe de Joset, ficaram olhando onde Jesus tinha sido colocado” (Mc 15,46-47).
E naquela noite sofrida de ânimos destroçados o político exemplar preferiu fazer o que tinha que ser feito do que se ajustar à mediocridade do interesse pessoal.
Parece fácil o fazer do Zé mas não foi nada fácil.
Somente com autenticidade e senso de responsabilidade o mesmo saiu do padrão ordinário e se elevou a um padrão extraordinário.
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